Se ocorresse um incêndio no escritório de sua empresa, algum dado digital seria perdido? E se seu notebook ou celular fosse furtado hoje?
Pare e pense: quando foi feito o último backup dos dados de seu notebook? E do servidor da empresa? E de seu smartphone? Garanto que grande parte irá responder que fazem alguns dias, semanas ou até mesmo meses.
Em tempos de estrutura Cloud (Nuvem), novos questionamentos surgem: e se seu fornecedor falhar, algum dado será perdido? Se sim, qual o volume de dados envolvidos neste risco?
Semana passada uma notícia me fez lembrar de postar sobre este tópico. Na quarta, dia 18 de Maio de 2016, um cientista teve seu notebook furtado na saída do aeroporto Santos Dumont (SDU) no Rio de Janeiro (http://oglobo.globo.com/rio/computador-de-cientista-furtado-com-pesquisa-inedita-contra-zika-19359907). No equipamento estavam dados de uma pesquisa inédita sobre o uso de uma droga chamada clorofina para inibir o vírus Zika. Por negligência do cientista, não existiam cópias de segurança dos arquivos.
Backup não é só ter uma cópia de segurança no HD externo por exemplo. Dependendo da importância dos dados, local físico de armazenamento e criptografia também devem ser considerados.
Além do processo de backup é extremamente importante validar a qualidade e eficácia deste. Uma técnica que também é bastante negligenciada é a de simular situações de ocorrências (Disaster – Recovery) para validar o processo de backup e a integridade dos dados que são gerados. De nada adianta ter um rotinas de backup se os dados não estão sendo armazenados de forma correta.
Não conte com a sorte. Backup é algo extremamente importante.