Oito horas da manhã. O celular vibra: é mais um grupo no WhatsApp para o qual você acaba de ser convidado. Sair do grupo já, não dá. Pega mal. Você então silencia por um ano. Porque se não silenciar, o telefone vai ficar tocando sem parar e você não vai saber quando é ou não pra olhar pra ver que tem uma mensagem importante.
Mesmo com o novo grupo silenciado, o telefone toca de novo, só que agora é o Telegram. Agora o Messenger do Facebook. Toca novamente, mas agora é o iMessage, uma mensagem do irmão. Você ia responder, mas pipocou outra mensagem, agora no Skype. Você ia responder, mas o Google Hangout apitou com uma mensagem de alguém do trabalho. Você ia responder, mas o telefone vibrou de novo. Agora o Slack, trocando mensagens com o cliente.
Você prefere mandar uma mensagem pelo WhatsApp porque ele diz que horas a pessoa esteve online pela última vez e ainda tem o tracinho azul pra você saber se ela leu. Mas dai ela não responde. Você tenta pelo Slack mas a bolinha verde indicando que se ela está online está apagada. Quem sabe mandar uma mensagem pelo Facebook? Também nada.
Será que tais ferramentas estão mesmo trazendo produtividade?