O assunto do momento é Cloud (Nuvem). Antes adotada só por entusiastas, tal tecnologia ganhou o status de blueprint por conta de marqueteiros e vendedores de serviços de TI. Apesar de numerosas vantagens, é preciso ter cautela com aplicativos e armazenamento em nuvem.
Apontado como o modelo queridinho de dez entre dez especialistas em tecnologia pela mídia, acontecimentos recentes em dois dos maiores fornecedores de serviços neste modelo, Google e a Amazon, causaram prejuízos para seus clientes. Link com problemas, servidor de DNS com problemas, erro operacional dos fornecedores e outros mais.
Imagina a situação em que, para concluir um negócio, você depende de um arquivo que está em um servidor como o Google Drive, ou no AWS da Amazon, e, por conta de uma falha fornecedor do serviço ou de sua rede, você fica sem acesso durante 8 horas? Nos dias de hoje, até questões de minutos podem inviabilizar uma venda, detonar uma negociação em curso ou até provocar um erro monstruoso em uma linha de produção industrial por uma informação faltante, por exemplo.
Além de todos os fatores acima, a proteção e backup dos dados contra a ação de hackers é algo que você ou sua empresa não podem ter grandes garantias. A partir do momento que você contrata um serviço no modelo de Cloud, as políticas de segurança e profissionais com acesso aos dados são definidos pelo fornecedor.
Cloud tem suas vantagens, mas depender 100% dela é suicídio. Alguns gestores estão comprando soluções ignorando princípios básicos de disponibilidade e segurança. A solução ideal para infra é um modelo híbrido, onde em uma eventual falha, a operação de seu negócio se mantenha íntegra.
Deixo aqui meu alerta: confiar cegamente no ambiente cloud e seus fornecedores, nunca!