A Lei Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor em agosto, estabelece regras de privacidade e segurança. Posso dizer que esse é um dos grandes desafios hoje para empresas de todos os tipos e tamanhos, e também de órgãos públicos. A maioria dos gestores ainda não fez o planejamento adequado para execução dos ajustes necessários para implementar até agosto.
As empresas terão que criar um novo cargo, o DPO, Data Protecion Officer, profissional responsável pelos dados. Os processos terão que ser transparentes. O funcionário terá o direito de saber, por exemplo, quantas pessoas veem a sua folha de pagamento — e por quê. Este ponto tende a ter bastante resistência nos cargos de alta gestão, pois de alguma forma um funcionário abaixo da hierarquia poderá ter mais acesso a informação que um superior.
Os clientes terão o direito de entrar em contato com qualquer empresa ou órgão público e perguntar que dados detêm, que uso fazem e quem os acessa. Se o usuário quiser apagar algum dado ou torná-lo anônimo, também poderá pedir.
Também será obrigatório criptografar os dados armazenados para que, na ocorrência de um vazamento, não seja possível lê-los. E neste ponto é que se concentrarão os maiores custos com TI, pois é necessário alterar inúmeros sistemas que trabalham com tais dados.
Quem não cumprir as regras está sujeito a multas que podem chegar a 2% do faturamento, limitadas a R$ 50 milhões.
Já começou o levantamento para saber o esforço necessário para alteração de sistemas em sua empresa? Está tendo dificuldades para elaborar o mesmo? Já fez, mas precisa de alguém para executar? Entre em contato comigo. Certamente poderei ajudar a cumprir o objetivo e se manter 100% dentro da lei até agosto.