Graph Search – O novo recurso do Facebook

Mark Zuckerberg comentando sobre...

Mark Zuckerberg, o fundador e frontman do Facebook anunciou na tarde de hoje (15/01/2013) em um evento o novo recurso de buscas da ferramenta: o Graph Search. Com isso a partir de agora usuários poderão pesquisar por palavras-chave e fazer consultas por posts e informações compartilhadas por outros usuários da rede. As pesquisas serão feitas por um algoritmo próprio do Facebook.

Mark Zuckerberg...

As buscas poderão ser feitas em forma de perguntas específicas à rede social, como por exemplo, quais amigos vivem em determinada cidade, quais fotos eu tirei com tal contato, quais restaurantes recomendados pelos meus colegas estão localizados na cidade em que estou.

Mark Zuckerberg ...

Ainda segundo Zuckerberg, que apresentou o evento em Menlo Park, também será possível combinar mais de uma pesquisa, como quais de seus amigos vivem no Rio de Janeiro e gostam de Futebol, por exemplo. A função foi criada pela dupla de engenheiros Tom Stocky e Lars Rasmussen.

Mark Zuckerberg ...

Diferentemente de uma busca comum na internet, ele não fornecerá links diretos para as pesquisas feitas dentro da rede social, mas usará as preferências e posts dos contatos do usuário para chegar a respostas. Por exemplo, numa busca sobre um restaurante chinês, os resultados serão a partir de locais onde os contatos do usuário fizeram check-in. A busca por uma música ou game seguirá lógica semelhante. Cada pesquisa feita na nova ferramenta terá sua própria configuração de privacidade e a maioria do conteúdo não é público.

A Graph Search estará em constante mudança, com 1 bilhão de usuários, 240 bilhões de fotos, e 1 trilhão de conexões dentro do Facebook, que crescem aos trilhões todos dias.

No momento, a Busca Social está disponível somente em inglês, e o usuário poderá pesquisar apenas um limitado conjunto de conteúdo no Facebook. Publicações e ações do Open Graph (por exemplo, reproduções de músicas) não estão disponíveis, e a equipe de desenvolvimento vai trabalhar para expandir os parâmetros nos próximos meses. Resta saber o que será disponibilizado pela API para Apps e Páginas.

Testes – A importância em um projeto

Na indústria de software, o processo de testes é algo que normalmente não tem a importância devidamente merecida. Apesar do surgimento de metodologias de desenvolvimento baseadas em teste nos últimos anos, grande parte da indústria na verdade não adota testes mínimos necessários para garantir a qualidade de uma aplicação, seja ela desktop, mobile ou web.

Hoje por acaso estava navegando em um site de uma empresa que produz canetas inteligentes e, depois de ter me interessado por um modelo, resolvi clicar no ícone de compra.

Listagem de produtos do site da Livescribe

Qual foi minha surpresa ao cair em uma página desfigurada. Como a empresa sempre me passou uma imagem séria e já está no mercado tem anos, imaginei: ok, deve ser mais um daqueles sites que só funcionam no IE. Perplexo mas já acostumado com esta realidade, lá fui eu para o Internet Explorer para tentar concluir minha compra. Qual foi minha surpresa? Nada também! Ou seja, por causa da falta de testes no desenvolvimento esta empresa não está vendendo seu produto.

Processo de compra da Livescribe com erro

Por mais que a fase de testes seja um custo a mais no projeto, tanto de tempo quanto financeiro, negligenciar esta fase em muitos casos pode significar prejuízo.

CES 2013 – O paraíso dos entusiastas de tecnologia

Considerada uma das mais importantes feiras mundiais de tecnologia, a CES (Consumer Electronics Show). A feira, que ocorre em Las Vegas, começou nesta terça e como sempre trouxe várias novidades. Fabricantes como Qualcomm, Panassonic, Kingston, Samsung, LG e uma infinidade de “desconhecidos” chineses estão exibindo suas apostas em produtos e tecnologias para um público de potenciais compradores corporativos, jornalistas, entusiastas e curiosos.

Os pontos fortes deste ano são produtos contectados, desde simples gadgets até linhas completas de eletrodomésticos e carros. Projetores, novos processadores Tigra 4 da NVidia, câmeras com Android e é claro, os campeôes de vendas mundias – os tablets – também tem presença forte no evento.

Uma das tecnologias mais apostadas na edição do ano de 2012 simplesmente não vingou: a TV 3D. Com uma baixa aceitação de mercado, poucas vendas e produção de conteúdo, a tecnologia se mostrou ainda a frente de seu tempo. Assim como Tablets, que tiveram uma tentativa comercial de mercado nos anos 90, com apostas da Apple (Newton) e outros fabricantes, acredito que a tecnologia 3D ainda vá vingar, mas em um médio prazo.

No campo televisivo, a aposta atual está em resolução. Inúmeros fabricantes estão exibindo produtos com resolução 4k (bem superior a Full HD que conhecemos).

Para quem não está por dentro, vale uma visita aos principais sites de notícias internacionais e nacionais. A quantidade de produtos é extensa, assim como as tecnologias utilizadas.

Saiba o que é CDN e por que você deve implementar em seu site

Todo webmaster e gestor de projetos web é familiar com a máxima que conteúdo é a arma de seu negócio. Porém, muitos não levam em consideração pequenos detalhes que podem diminuir a experiência de uso de sua audiência: o tempo de carregamento de uma pagina. Por mais irresistível que seja seu conteúdo, se ele demora a carregar, não irá atrair tanta atenção dos usuários e consequentemente provocar uma evasão de consumidores.

Então, qual solução devo adotar? A resposta é contratar um Content Deliver Network (CDN). Veja abaixo cinco razões:

  1. PerformanceO mais óbvio dos benefícios do CDN. Pela existência de cache, distribuição geográfica de servidores, o conteúdo é servido de maneira rápida, considerando o nó de rede mais próximo de seu requisitante. Isto reduz a latência e perda de pacotes, permitindo menor tempo de carga e maior qualidade em streaming.
  2. ConfiabilidadeCom a distribuição de seu conteúdo por vários servidores, uma eventual queda de rede de alguma rota não irá afetar em nada seu conteúdo. Mesmo sob ataques hacker como o DoS, a infra distribuída é capaz de neutralizar o impacto, mantendo a disponibilidade de seu site.
  3. Escalabilidade 

    Com o aumento crescente de dados (textos, imagens, vídeos, etc), você deve estar preparado para picos de tráfego com alto consumo de banda.

  4. Economia financeira 

    A partir do momento que você repassa conteúdos estáticos para servidores específicos para tal, o poder de processamento diminui e fica direcionado nos servidores de negócio, deixando a cargo do CDN o provimento desse conteúdo, reduzindo o custo total de hospedagem.

  5. Posicionamento no resultado de sistemas de busca 

    Além dos quatro benefícios citados acima, um outro ponto bastante importante surge em contexto: o posicionamento em sites de busca. Google e outros sites de busca possuem em seu algorítimo de posicionamento o tempo de carga de cada página. Quanto maior a velocidade de carga de seu site, maiores as chances de ter um bom posicionamento nos resultados de busca.

Empresas de todos os portes estão adotando esta solução. Microsoft, Oracle, IBM, portais de conteúdo e muitos outros já estão aproveitando os benefícios do CDN. E você, o que está esperando?

6 razões para utilizar Big Data

O conceito Big Data vem ganhando importância nos últimos anos. Com a crescente coleta de informações e a necessidade de produzir dados para apoiar decisões cada vez mais precisas, bancos de dados convencionais por si só não vem atendendo a demanda de capacidade para interpretar e gerenciar tal volume enorme de dados.

Áreas como a militar, médica, científica, meteorológica, biológica, biofísica, física, bioquímica, ambiental, econômica, genômica e geológica foram as primeiras a esbarrar com as limitações de capacidade de processamento de dados com bancos de dados convencionais. Terabytes de dados com demanda de processamento em um intervalo mínimo de tempo se tornou um desafio que somente a tecnologia Big Data pode atender. Esta análise pode produzir visões sobre tendências de mercado, prevenir doenças, correlacionar assuntos jurídicos, determinar melhores rotas logísticas, dentre outras aplicações.

Captura, curadoria, armazenamento, busca, análise e visualização são os seis pilares básicos para determinar se você precisa adotar esta tecnologia.

Você ou sua empresa enfrentam problemas similares? Então este é o momento de iniciar a implantação de Big Data em seu negócio.

Será cloud a solução para sua infra ou mais um problema?

O assunto do momento é Cloud (Nuvem). Antes adotada só por entusiastas, tal tecnologia ganhou o status de blueprint por conta de marqueteiros e vendedores de serviços de TI. Apesar de numerosas vantagens, é preciso ter cautela com aplicativos e armazenamento em nuvem.

Apontado como o modelo queridinho de dez entre dez especialistas em tecnologia pela mídia, acontecimentos recentes em dois dos maiores fornecedores de serviços neste modelo, Google e a Amazon, causaram prejuízos para seus clientes. Link com problemas, servidor de DNS com problemas, erro operacional dos fornecedores e outros mais.

Imagina a situação em que, para concluir um negócio, você depende de um arquivo que está em um servidor como o Google Drive, ou no AWS da Amazon, e, por conta de uma falha fornecedor do serviço ou de sua rede, você fica sem acesso durante 8 horas? Nos dias de hoje, até questões de minutos podem inviabilizar uma venda, detonar uma negociação em curso ou até provocar um erro monstruoso em uma linha de produção industrial por uma informação faltante, por exemplo.

Além de todos os fatores acima, a proteção e backup dos dados contra a ação de hackers é algo que você ou sua empresa não podem ter grandes garantias. A partir do momento que você contrata um serviço no modelo de Cloud, as políticas de segurança e profissionais com acesso aos dados são definidos pelo fornecedor.

Cloud tem suas vantagens, mas depender 100% dela é suicídio. Alguns gestores estão comprando soluções ignorando princípios básicos de disponibilidade e segurança. A solução ideal para infra é um modelo híbrido, onde em uma eventual falha, a operação de seu negócio se mantenha íntegra.

Deixo aqui meu alerta: confiar cegamente no ambiente cloud e seus fornecedores, nunca!

O futuro da computação pessoal

FXI Cotton Candy i2
FXI Cotton Candy i2

No dia 17/11/2011 a empresa norueguesa FXI apresentou um protótipo de um computador embarcado em um pequeno dispositivo USB. O dispositivo conta com cum processador ARM dual-core 1.2-GHz Samsung Exynos (o mesmo que o Galaxy S II), rede wi-fi 802.11n, Bluetooth, saída HDMI e compartimento para microSD.

Apelidado de Cotton Candy por causa de seu peso (apenas 21 gramas), o pequeno computador permite transformar qualquer TV em um computador com poder de processamento satisfatório. O Cotton Candy possui um conector USB 2.0 de um lado e um conector HDMI de outro. Quando conectado a uma TV ou qualquer outro dispositivo HDMI, ele utiliza esta porta para saída de vídeo e a porta USB para energia. A conexão com teclado e mouse ocorre via Bluetooth. O dispositivo utiliza o padrão 1080p para exibição de imagens e vem carregado com o sistema operacional Android 2.3.

Será que em breve carregaremos nosso computador no chaveiro? É, a aposta é uma grande tendência.

Novo player no mercado de comparação de preços: Google Shopping

Um novo player promete sacudir o mercado de sites de comparação de preços em lojas de e-commerce de varejo: o Google Shopping. A empresa lançou nesta quarta-feira a versão brasileira do serviço, a primeira em terras latino-americanas. O portal, que chega adaptado às características do varejo nacional (o Brasil é o único país do mundo onde o usuário pode consultar o preço parcelado dos produtos), possui como diferencial a interface simples e rápida.

O serviço faz frente ao maior player do mercado nacional: o Buscapé. Em todo o mundo, o Google Shopping possui mais de 200 mil empresas de e-commerce cadastradas e mais de um bilhão de produtos listados, segundo informou a companhia.

Qualquer site de comércio eletrônico que quiser exibir seus produtos entre os resultados pode se cadastrar gratuitamente, mas estará sujeito a aprovação da Google.

Conheça já o serviço acessando: http://www.google.com.br/prdhp.

Android 4.0 Ice Cream Sandwich – novidades interessantes!

No primeiro minuto desta quarta, dia 19/10/2011, o Google em conjunto com a Samsung apresentou o Samsung Galaxy Nexus, o primeiro aparelho comercial com o Android 4.0 Ice Cream Sandwich. Em um evento promovido pelas duas empresas realizado para uma platéia de aproximadamente 500 pessoas, em sua maioria jornalistas de publicações impressas e digitais, as características da nova plataforma empolgaram os presentes.

Em resumo, para os usuários, as novidades são:

  • Nova interface
  • Novas fontes otimizadas para o display de maior resolução
  • Nova barra de sistema contendo botões virtuais para uma melhor experiência de uso
  • Barra de ações
  • Widgets redimensionáveis
  • Melhorias no sistema de reconhecimento de voz (para concorrer com o Siri)
  • Melhor controle sobre as conexões de rede e 3G
  • Novo aplicativo “People app” substituto da lista de contatos, oferecendo maior integração com redes sociais, exibindo informações de contas nas mais diversas redes (Facebook, Google+, Twitter, LinkedIn), exibindo atualizações das mesmas, fotos em alta resolução
  • Melhorias na aplicação de calendário
  • Melhorias na câmera
  • Android Beam para compartilhamento de conteúdo via NFC
  • Face Unlock para desbloquear o aparelho por identificação biométrica da face
  • Wi-Fi Direct para permitir conexão direta entre aparelhos via Wi-fi
  • Suporte a aparelhos de saúde Health Device Profile (HDP) via Bluetooth, permitindo conexão sem fio a aparelhos médicos e sensores em hospitais e academias

No meu ponto de vista, o ponto que merece maior destaque é o Android Beam, que tende a colocar foco no NFC (Near Field Comunications, em português, comunicação por campo de proximidade), que permite a troca de informações entre aparelhos e dispositivos aproximando os mesmos. NFC é também a plataforma que deve despontar em breve para pagamentos mobile, permitindo utilizar o aparelho celular como cartão de débito / crédito.

Já para os desenvolvedores, as principais novidades são:

  • Novo framework de interface para telefones e tablets
  • API social
  • APIs para contatos, calendário e caixa postal visual
  • API para controle remoto de áudio
  • API de correção ortográfica
  • API NFC Android Beam
  • Widget ShareActionProvider permitindo integração com facilidade de
  • compartilhamento e interface na barra de ações

  • Acesso a instruções baixo nível de streaming multimídia
  • Recurso de foco contínuo na câmera e detecção de face
  • API Bluetooth Health Device Profile (HDP)
  • Aceleração de hardware para desenho 2D

E se você pretende desenvolver na nova versão da plataforma, o Google disponibiliza desde já o kit de desenvolvimento no endereço http://developer.android.com/sdk/android-4.0.html. Boa sorte!

Dicas para usuários do browser Google Chrome

Se você é usuário do Browser Google Chrome e utiliza o mesmo como ferramenta de trabalho de desenvolvimento vai aodrar este post. Abaixo listo alguns comandos que permitem realizar diversas tarefas “ocultas”, que não estão no menu. Veja a lista:

chrome://dns
Lista os servidores de DNS que foram consultados durante a navegação.

chrome://memory
Lista o uso de memória do programa. Também lista a quantidade de memória utilizada por outros browsers.

chrome://net-internals
Lista informações de rede.

chrome://quota-internals
Exibe informações de uso de disco, inclusive subdividido por sites.

chrome://sessions
Exibe a quantidade de instâncias da aplicação.

chrome://sync-internals
Informações sobre o serviço de sincronia.

chrome://commands
Lista os comandos acima e mais alguns outros conhecidos e acessíveis pelo menu.