Você investe o quanto seu negócio precisa?

Você investe o quanto seu negócio precisa?

Qualquer negócio, por menor que seja, precisa de investimento financeiro. Dependendo do segmento e porte, este investimento pode variar de algumas centenas de reais até bilhões. Novos empreendedores, por falta de experiência, costumam embarcar em “soluções mirabolantes” para economizar. O pior são os empreendedores consolidados também costumam pecar nesse ponto.

Todo negócio deve ser estruturado financeiramente para que sua operação tenha o menor custo, claro, mas isso não significa que deva-se buscar isso a qualquer custo. Qualidade costuma ser um item bastante negligenciado durante esse processo de redução de custos.

Como consultor vejo vários comportamentos. Vejamos um caso:

Ao longo de um projeto para uma grande empresa de petróleo, um gestor de área, por mais que tivesse conseguido reduzir custos ao longo do ano, inflava despesas. Questionado sobre a razão de tal comportamento, o mesmo me disse que durante os 3 anos anteriores que conseguiu reduzir o custo, no ano seguinte o orçamento dado sempre reduzia, tornando praticamente nulo o valor disponível para melhorias. Enquanto isso outras áreas que não tinham conseguido reduzir o custo continuavam com seu orçamento mais alto. Percebendo esta lógica, ele passou a agir de tal maneira e com isso garantia verbas para investir e melhorar sua operação.

Você pode ter uma barraquinha de pipoca, uma empresa de engenharia, uma empresa de serviços, ou qualquer outra, mas em todos os casos um dado é certo: não existe retorno sem investimento. Você pode até ter momentos de crescimento sem investimento, agora a chance de isso ser uma constante é praticamente nula.

E você? Está investindo em seu negócio o volume que ele demanda?

A importância do reconhecimento do erro

A importância do reconhecimento do erro

Além de atuar no ramo da tecnologia, também estou envolvido com a gastronomia. O projeto DoBacon, que iniciou em Julho de 2015, tem a proposta de levar ao público preparos que tem como ingrediente principal o Bacon. Após alguns eventos de pequeno porte e fechados, decidi realizar uma edição diferente, onde convidei chefs e coletivos gastronômicos para executarem preparos dos mais inusitados com a deliciosa panceta de porco, mais conhecida como Bacon. O evento foi batizado como Bacon Experience.

Por conta da recente recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) do não consumo de bacon, o tema entrou em evidência e a imprensa se interessou pelo evento. Recebemos telefonemas e e-mails de jornalistas e bloggers que acabaram por ampliar a divulgação, que inicialmente estava sendo realizada em grande parte nas redes sociais.

Os dias antecessores ao evento foram chuvosos. Quem atua no mercado de gastronomia e entretenimento no Rio de Janeiro sabe que infelizmente o carioca não gosta de chuva e a grande maioria desiste de ir a eventos em dias chuvosos – já dizia Adriana Calcanhoto em sua música “Cariocas”. Como qualquer evento gratuito, aberto, sem cobrança de ingresso ou lista de presença, a estimativa de público era baseada em uma loteria. Em condições normais (sol ou nublado), a expectativa era de recebermos em torno de 1.200 pessoas. Caso o sábado fosse com chuva, esta estimativa cairia pela metade. Mesmo assim, por se tratar de uma primeira edição, tais números não passavam de especulação.

Eis que chega o grande dia, sábado, 5 de Dezembro, e o sol resolve aparecer para felicidade da produção do evento e dos chefs e coletivos gastronômicos convidados. E, seguindo a expectativa, o sol animou os Bacon Lovers (apelido carinhosamente dado aos amantes de bacon que comparecem em nossos eventos) resolveram comparecer em peso!

Na primeira hora do evento tivemos um boom de visitação que não imaginávamos. Normalmente em eventos com maior duração, como o caso do Bacon Experience que iniciava 12:00 e iria até 21:00s, o público se distribui ao longo do dia, com pequenos picos entre 14:00-16:00hs e 19:00-20:00hs. Constatamos esse comportamento acompanhando diversos eventos gastronômicos ocorridos ao longo de 2015. Porém o comportamento do público no Bacon Experience foi bem diferente. Nossa demanda foi bem concentrada entre 12:00 e 17:00hs. Com isso algumas falhas, comuns a qualquer primeira edição de qualquer evento, acabaram ocasionando um nível de insatisfação, principalmente aos que chegaram nas primeiras duas horas do evento.

Entre 12:00 e 14:10 tivemos contratempos com o caixa central do evento. Com isso tivemos filas bem desagradáveis neste período, onde alguns dos visitantes desistiram de esperar e foram embora. Assim que mapeamos a questão, reconhecemos o erro, providenciamos a solução, e de tempos em tempos eu pessoalmente passava ao longo da fila pedindo desculpas, explicitando o problema e comentando que a solução estava em curso e que em um curto intervalo de tempo tal fila entraria nos padrões normais de qualquer evento agradável. Como praticamente os esforços de divulgação do evento foram realizados pela rede social Facebook, utilizamos a mesma para realizar comunicados (https://www.facebook.com/events/1652424465031009/permalink/1664452600494862/). Passados alguns minutos o comentário se concretizou e as filas nos caixas não passavam de 7 pessoas e demoravam em torno de 6 minutos.

A proposta do evento era fornecer para os amantes do Bacon uma experiência completa, passando por preparos dos mais simples aos mais elaborados, com criações inusitadas como Café com Bacon, tempura de Bacon, Wafel de Bacon, dentre outros. Acontece que a resposta do público é algo muito incerto. O evento contava com 10 chefs e coletivos produzindo comidas, 3 cervejarias artesanais e um café, mas a demanda inicial ficou concentrada nas que produziam burguers e sanduíches, congestionando bastante as 3 barracas que tinham estes preparos. Chegamos a ter 80 pedidos simultâneos em algumas das barracas, provocando uma espera de até 1:20 pela comida. Neste ponto infelizmente não existia como contornar, pois os chefs e coletivos gastronômicos convidados eram todos artesanais e como tal, o fluxo de preparo era algo muito cuidadoso e consequentemente mais demorado que os conhecidos Fast Foods.

Com esta questão tivemos uma grande concentração de pessoas em um dos 3 ambientes do evento, gerando uma falsa sensação que o evento estava lotado, quando estava apenas cheio, mas existiam espaços para sentar e caminhar livremente nos outros 2 ambientes. Com isso decidimos postar fotos do evento para não deixarmos dúvidas (https://www.facebook.com/events/1652424465031009/permalink/1664458010494321/).

Estes dois fatores causaram algumas reclamações diretas do público e também nas redes sociais. Como sou adepto da ética e transparência, desde os primeiros ruídos procurei interagir tanto no local quanto pelas redes sociais com os insatisfeitos, pedindo desculpas, tomando providências e explicando a proposta do evento, além de ressaltar que existiam outros espaços na casa do evento que não estavam cheios, propiciando maior conforto.

Claro que além das críticas fundamentadas, existiam os mais exaltados que, provavelmente pela insatisfação, acabavam espalhando informações imprecisas sobre o término de produtos. Novamente foi hora de interceder e mostrar que naquele momento qual era o real panorama. Para tal fizemos uma publicação listando todos os produtores e o status de seus produtos (https://www.facebook.com/events/1652424465031009/permalink/1664491967157592/).

Passado o horário de pico, o evento transcorreu sem maiores problemas, seguindo com a maioria dos produtos disponíveis para compra até o término do evento, as 21:00hs.

A grande maioria do público relevou nossas falhas com muito alto astral e curtiu as delícias dos produtores, tendo um sábado bem agradável. Pudemos comprovar isto pelas fotos e postagens que encontramos por redes sociais como o Instagram (reunimos algumas e postamos aqui: https://www.facebook.com/events/1652424465031009/permalink/1664826083790847/). Nosso fotógrafo também conseguiu captar a felicidade de nossos Bacon Lovers, como podem ver neste link: http://dobacon.com.br/novidades/bacon-experience-um-marco-na-gastronomia-dedicada-ao-bacon/.

O Bacon Experience foi a primeira edição de várias. Erramos, reconhecemos, tomamos ações corretivas e principalmente: pedimos desculpas.

Reconhecer os erros é a atitude essencial para reconquistar seus clientes. Apagar postagens em redes sociais e não reconhecer publicamente os erros só pioram a situação. Ética e transparência sempre!

Aproveito para deixar publicamente um muito obrigado a todos que encararam junto esta empreitada de realizar o maior evento gastronômico do Brasil dedicado ao Bacon!

E se você gosta de Bacon, não deixe de nos acompanhar: http://www.dobacon.com.br/

Está faltando trabalho ou está faltando competência?

Estamos diante de uma crise, fato. A cada semana leio e tomo conhecimento por amigos de empresas demitindo funcionários, negócios encerrando atividades e empresas perdendo contratos. Entretanto paralelo a este fato, continuo a observar que além de uma baixa na oferta de vagas, o que falta não é trabalho, e sim competência.

Recentemente postei em uma rede social 6 oportunidades pontuais de prestação de serviços, em segmentos diferentes, para negócios que estou envolvido. Apenas uma delas exigia diploma, agora todas as outras eram passíveis de execução por qualquer pessoa. O texto era o seguinte:

“Momento classificados

Procuro:
– Contador recém formado;
– Artesão que trabalhe bem com resina;
– Empresa que faça balões de hélio em material diferente de borracha personalizados;
– Expert em Asterix e VoiP;
– Serralheiro bom e inteligente que trabalhe com ferro e alumínio;
– Marceneiro bom e inteligente;

Alguém pode ajudar? Ah, tem que ser do Rio.”

Sabe quantos negócios eu fechei com profissionais para fornecerem tais serviços? Nenhum. Sim, isso mesmo, nenhum. Com o advento da Internet, aprender nunca foi tão fácil. Tutoriais em texto, imagem, áudio e vídeo são encontrados com facilidade. Dentre alguns de meus amigos e conhecidos, certamente existiam pessoas que estavam desalocadas e possuíam inteligência suficiente para buscar informação e aprender como executar algumas destas demandas e sinalizarem que gostariam de enviar um orçamento.

Oportunidade não se perde – esta foi uma das primeiras lições que aprendi na prática depois de algum tempo como empreendedor. Muitas vezes estamos diante de oportunidades latentes mas não visualizamos. A cegueira cultural enraizada vem desde a infância, quando pais, parentes e amigos perguntam: o que você quer ser quando crescer? Todos esperam sempre uma resposta única, monolítica e esta vira um fardo para o indivíduo. Agora será mesmo que você só tem capacidade de exercer uma atividade? Pessoalmente aposto que não.

O cliente sempre tem razão. Será?

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“O cliente sempre tem razão”, diz o velho bordão citado por alguns administradores. Grande parte dos gestores tem esse paradigma na mente. Sem o cliente seu negócio não é nada, fato, agora será que a gestão deve sempre dar razão ao cliente? Devemos sempre concordar com o cliente, mesmo quando ele está errado?

Recentemente tive um caso que tal paradigma foi posto a prova. A Um Publicidade (empresa que sou sócio gestor) foi contratada para reformular o website de um cliente e avançar em um projeto de CRM iniciado por outro fornecedor. Nas primeiras reuniões tudo parecia que iria seguir da melhor maneira possível, com o cliente mencionando que dedicaria todos os esforços para passar as informações necessárias e interagir sempre que necessário no menor intervalo de tempo possível, respondendo questionamentos até fora do horário comercial.

Pois bem, algumas semanas se passaram e tal cliente tirou férias e delegou algumas decisões para seu filho, que parecia participar ativamente das atividades da empresa e nas primeiras reuniões também apresentou tamanha disponibilidade e interesse em ajudar. Até aí melhor dos mundos, certo? É… Não foi bem assim. Ao longo do início do projeto agendei algumas audioconferências as quais o mesmo nunca apareceu. Nas duas primeiras pediu desculpas e justificou sua ausência algumas horas depois e nas subsequentes nem isso mais fez. E-mails eram enviados e não respondidos. Materiais que deveriam ser entregues não foram.

Passadas algumas semanas, o projeto não caminhava. Eis que a gestora retorna de férias e começa a tomar conhecimento da evolução do projeto e menciona que iria em breve focar seus esforços em recuperar o tempo perdido. E o que ocorreu? O mesmo problema. Respostas de simples questionamentos por e-mail demoravam dias.

Quem trabalha com serviços sabe muito bem que cronograma é algo que deve ser perseguido sempre. Claro que percalços podem acontecer e o mesmo pode ser ajustado, agora não ter cronograma significa prejuízo na certa. Funcionários são alocados baseados no timming das atividades e, se estas dependem de interações com o cliente, qualquer falha na passagem de informação pelo contratante significa atraso e prejuízo.

Para completar o mesmo cliente em um momento diz que o trabalho está ótimo e outro diz o oposto. Isso em uma parte que não sofreu alteração alguma, ou seja, uma atitude típica de pessoas com distúrbio da bipolaridade.

Procuro ser sempre transparente com todos clientes e, para evitar falhas de comunicação, as vezes preciso elaborar e-mails um pouco mais longos para que todos detalhes fiquem registrados. E, por ter esta atitude, pude em diversos momentos comprovar para o cliente as falhas ocorridas ao longo do processo e que em todas o mesmo foi o agente causador.

Alguns momentos “engolimos sapos” e estrategicamente cedemos concedendo descontos, implementando algo além do contratado, etc. Agora sempre devemos realizar um acompanhamento preciso para que tais benefícios não se tornem prejuízo.

No momento estamos em fase de conclusão do projeto e a postura que tive como gestor foi a de não dar razão ao cliente a qualquer custo. Posso perder tal cliente? Sim, inclusive neste caso tenho certeza que irá acontecer. Estamos em um momento de crise e sabemos que perder um cliente não é nada bom. Agora compensa manter um cliente que traz prejuízo? Que faz questionamentos infundados e muda de opinião sem motivo aparente? Na minha opinião, não.

E você, como encara estas questões?

Empresário ou funcionário? Você está pronto para empreender?

Empresário ou funcionário? Você está pronto para empreender?

Tempos de crise trazem junto demissões. E, em um mercado abalado, novas oportunidades de postos de trabalho em empresas surgem com menor velocidade. Neste cenário é comum o pensamento: vou abrir meu negócio! Agora será mesmo que esta é a melhor alternativa?

Existem dois tipos de empreendedorismo: aquele buscado por necessidade e o motivado por oportunidade. Empreendedores por necessidade são aqueles que iniciaram um empreendimento autônomo por não possuírem melhores opções para o trabalho e precisam abrir um negócio a fim de gerar renda para si e suas famílias.

Já os empreendedores por oportunidade optam por iniciar um novo negócio, mesmo quando possuem alternativas de emprego. Em sua maioria têm níveis de capacitação e escolaridade mais altos e empreendem para aumentar sua renda ou pelo desejo de independência.

Enquanto o empreendedorismo por necessidade está mais suscetível à conjuntura econômica dos países e tende a diminuir quando a oferta de emprego é maior, o empreendedorismo por oportunidade tem maiores chance de sucesso e tem um forte impacto sobre o crescimento econômico de um país.

Dados do Global Entrepreneurship Monitor (http://www.gemconsortium.org/) indicam que países com maior desenvolvimento econômico possuem a razão entre oportunidade e necessidade é superior à dos demais. Na Islândia, por exemplo, para cada empreendedor por necessidade há outros 11,2 por oportunidade. Já países com menor desenvolvimento econômico apresentam razões menores entre os empreendedores por oportunidade e necessidade.

Entre os empreendedores por oportunidade, pesquisas recentes apontam que 43% o fizeram pela busca de maior independência e liberdade na vida profissional; 35,2% pelo aumento da renda pessoal; 18,5% apenas para a manutenção de sua renda pessoal, enquanto 3,3% citaram outros motivos. Agrupando os dois primeiros perfis, 78,2% vislumbram uma oportunidade de aprimorar a vida com o negócio que estão abrindo.

Falando dos empreendedores por necessidade, a taxa de mortandade de empresas nessa linha chega quase a 90% no primeiro ano. Ser expert em um segmento não significa sucesso empresarial. Gerir um negócio é muito mais complexo que muitos pensam.

Como consultor de negócios vejo muitos casos de ótimos técnicos em seu segmento porém péssimos empresários. Acontece que raramente esses futuros empresários contratam um consultor para validar sua ideia, seu modelo de negócios e sua capacidade para empreender. Além disso infelizmente o governo Brasileiro em nada ajuda o empreendedor. Alta carga tributária e burocracia entre as maiores e piores do mundo. O somatório destes fatores fazem com que novas empresas encerrem atividades antes do primeiro ano de existência.

Então, em que perfil se encaixa?

Pensando em empreender? Entre em contato comigo pelo e-mail contato@renanviegas.com.br.

Se você gostou deste artigo acho que vai gostar deste aqui:
A difícil arte de empreender no Brasil

A importância das métricas certas

Blank Video Project

Muitas vezes durante reuniões de prospecção ou alinhamento com clientes ouço os famosos comentários:

“Olha a quantidade de likes dessa página no Facebook”
“Este vídeo tem mais de um milhão de visualizações”
“Esta foto no Instagram recebeu várias curtidas”

Para muitos, isto é métrica. Mas o fato é que não é. Este número não tem conexão direta com o engajamento de audiência.

Uma agência internacional resolveu fazer uma prova de conceito para jogar por terra esses argumentos. A Solve criou um vídeo completamente em branco e conseguiu mais de 100.000 views no YouTube. São 4 minutos de tela em branco. Não acredita? Veja aqui: https://www.youtube.com/watch?v=RYMtNqiVMBI.

Canso de ver no mercado empresas e profissionais (até alguns “renomados”) citando views e likes como o Santo Graal. O experimento da Solve provou que até o menos criativo dos vídeos consegue viralizar – disse o CEO John Colasanti em uma entrevista.

O Blank Video Project foi divulgado como anúncio pre-roll no YouTube para a audiência norte-americana. Depois de 5 segundos podia ser pulado, e a agência foi cobrada quando um usuário assistiu a pelo menos 30 segundos do conteúdo. No final das contas, o vídeo gerou mais de 100.000 visualizações por um investimento de apenas USD 1,400 – foi exibido 227.819 vezes, o que significa que cerca de 46% assistiram a pelo menos 30 segundos. Segundo a Solve, a média assistida foi de 61% do vídeo, e 22% assistiram até o final. Como pode-se imaginar, muitas visualizações devem ter sido por engano – acontece quando você coloca para tocar uma playlist, por exemplo, e não permanece no computador –, e ainda assim esses números podem facilmente ser vendidos como prova de engajamento. Para a Solve, a moral da história é que as views são um falso indicador de sucesso e devem parar de ser um fetiche. “A eficiência criativa sempre foi difícil de medir”, diz John – “Muitos profissionais de marketing olham para as visualizações como uma forma rápida e fácil de indicar o poder de um conteúdo. Sozinhas, elas simplesmente não funcionam como métrica absoluta e crítica para medir e comparar a eficiência criativa”.

Então, que tal romper paradigmas comerciais e se preocupar e focar de fato em métricas reais? Conte com a ajuda da Um Publicidade para isso. Entre em contato comigo pelo e-mail renan.viegas@umpublicidade.com.br.

Confira o projeto de prova de conceito da Solve citado no texto acima – http://www.solve-ideas.com/portfolio/blank-video-project/

A queda do Facebook e a fábula da Integração Contínua

Erro no Facebook em 28/09/2015

Nesta segunda o Facebook apresentou problemas em várias partes do mundo, tendo problemas operacionais durante uma hora mais ou menos. Durante este período era comum visualizar a imagem acima e a imagem abaixo:

Erro no Facebook em 28/09/2015

Esta foi a segunda falha grave só no mês de Setembro. A empresa não emitiu nenhuma nota sobre o acontecido. Mas qual foi a causa?

Analisando os dados, vemos que não houve defacet ou qualquer outro sinal de invasão ou ataque hacker aparente. Com isso a tendência de um problema interno ganha força. O Facebook utiliza metodologias ágeis em sua equipe de desenvolvimento. Um dos itens adotados é a Integração Contínua (CI – Continuous integration), com deploy automático. Na teoria isto é lindo e perfeito, porém, no mundo real, existem variáveis que não são consideradas. Deploy 100% automatizado significa ter uma camada de risco no processo. Um código mal desenvolvido e mal testado desta maneira entra em produção direto, assim como qualquer mudança de código não autorizada realizada por algum hacker vai facilmente para produção. Não precisa ser nenhum expert em segurança para mapear este enorme risco.

Por atuar como consultor, costumo ter uma boa visão de mercado sobre a adoção de tecnologias das mais diversas em empresas de vários portes e segmentos. O que costumo ver são equipes que não possuem disciplina, derrapando no cumprimento de regras de processo fazendo com que a implantação de tal recurso ao fim tenha êxito duvidoso. Muitas destas seguem algum livro ou pseudo-guru e simplesmente não confrontam prós e contras de cada passo implementado.

Está implantando metodologias ágeis em sua empresa ou equipe? Não se deixe levar pela empolgação e moda. Sugiro que contrate algum consultor para validar os processos que devem ser implantados. Desta maneira você, sua equipe e a empresa terão mais assertividade e minimizarão riscos.

Posso lhe ajudar neste ponto. Entre em contato comigo pelo e-mail contato@renanviegas.com.br descrevendo sua demanda que enviarei um orçamento.

A difícil arte de empreender no Brasil

A difícil arte de empreender no Brasil

Como consultor de negócios costumo atender, além de empresários já estabelecidos, pessoas físicas buscando informações, dados e validando modelos comerciais. Quando me deparo com um aspirante a empreendedor procuro inicialmente mapear meu cliente. Faço uma bateria de perguntas que me ajudam a traçar o perfil da pessoa e do negócio que pretender criar. Em alguns casos, já em poucas horas de consultoria, posso interromper o processo e alertar o cliente que ele não tem um perfil empreendedor. Que, para ter sucesso em sua empreitada, ele terá de mudar seu comportamento.

Empreender não é apenas ter dinheiro ou conhecimento em um segmento. Você pode ser um expert no que trabalha mas, se não estiver preparado para aprender e apanhar para obter experiência em toda a logística multidisciplinar que um negócio demanda, sua chance de fracasso é enorme.

Ter seu próprio negócio é trabalhar 90 horas semanais para não ter que trabalhar as 40 que trabalharia como funcionário. É estar disposto a não ter folgas nem férias durante um bom período.

Além de todos fatores listados acima, que são os mesmos desafios enfrentados por empreendedores no mundo inteiro, no Brasil ainda temos alguns complicadores: burocracia, leis trabalhistas ultrapassadas, judiciário lento e carga tributária alta.

Costumo dizer que o empresário Brasileiro é um dos mais bem preparados do mundo.

Vejamos as razões:

– Alugar um escritório, galpão ou uma loja sem saber se amanhã a região no entorno será segura. Sem política de segurança pública e com criminalidade crescente, o ponto comercial pode ir do sucesso ao fracasso em semanas;
– Esperar até três meses para obter um simples alvará de funcionamento (enquanto isso não pode funcionar e tem que arcar com despesas de locação sem ter receita);
– Gerar empregos através de uma lei que inviabiliza modelos de trabalho alternativos, com um sobrecusto de até 132% sobre o valor líquido que o funcionário recebe;
– Pegar um financiamento, com a maior taxa de juros do mundo, e arriscar seu pescoço em uma economia instável;
– Comprar insumos para produzir importados com câmbio flutuante;
– Receber e entrega insumos e produtos com atraso por problemas estruturais do país, como estradas esburacadas, falta de uma malha ferroviária e empresa de correios ineficiente;
– Ter sua produção paralisada por quase 20 dias no ano por causa de feriados municipais, estaduais e federais (fora os dias enforcados);
– Ver seu negócio ir do lucro ao prejuízo por barbeiragens econômicas governamentais que fazem o custo da energia subir mais de 60% em 6 meses;
– Ter interrupções inesperadas em sua infraestrutura de comunicações (telefonia fixa, móvel e internet) por concessões públicas executadas com má qualidade por fornecedores;
– Aguardar até 10 anos para que uma simples questão judicial seja resolvida;
– Engolir que o governo vai levar 30-60% do preço que seu produto ou serviço foi vendido sem ter te ajudado em nada;

Empreender não e para qualquer um! Empreender no Brasil é para herói!

Se você está preparado para encarar este desafio, entre em contato comigo. Minha consultoria pode lhe ajudar a conseguir vencer.

E-commerce – o panorama Brasileiro

E-commerce – o panorama Brasileiro

O Brasil é um dos países que o e-commerce teve penetração mais rápida. Uma prévia que tive acesso dos números de uma pesquisa de 2015 revela que a penetração do e-commerce atinge 71% dos consumidores brasileiros. Dos entrevistados, 45% dizem ter feito alguma aquisição pela internet, de produto ou de serviço, durante o último mês.

A pesquisa destaca que os usuários nacionais de sites de e-commerce buscam preços competitivos (71%), grande variedade de produtos (42%), processo de checkout simples e baixo custo de transporte e impostos (35%). Para os brasileiros, o baixo preço (59%) e a praticidade e agilidade no processo de pagamento (56%) são os principais atrativos para comprarem pelo e-commerce. Este último fator obteve um índice muito parecido de um estudo divulgado recentemente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), em que 54,46% dos paulistanos apontaram a praticidade como o principal diferencial do comércio eletrônico.

As principais razões que influenciam os consumidores a abandonar os carrinhos de compra são: custos de frete, 53%, taxas e impostos adicionais para a entrega, 48%, e tempo de entrega, 45%.

As categorias de produtos mais buscadas são livros, 63%, hardware e software, 59%, e eletrônicos de consumo, 66%. A categoria de vestuário vem crescendo, saltando de 11% para 17% nesta recente pesquisa.

Quando questionados sobre as suas preferências no recebimento de informações sobre novos produtos, promoções e outras ofertas de varejistas/marcas, 72% dos brasileiros optaram para que a comunicação se realizasse via e-mail. Apesar disso, 16% ainda preferem o recebimento de informações em catálogos ou por mala direta, indicando que o correio também é um canal muito atrativo para os varejistas online.

Em parte credito esta ascensão a morosidade, burocracia e custos envolvidos no processo de abertura e manutenção de uma loja física em qualquer cidade do país. O comércio de rua e shopping ainda são importantes, mas o e-commerce consolidou-se como um player essencial para empresas nacionais.

A Um Publicidade, minha empresa, presta consultoria desde o processo de pesquisa até o acompanhamento de uma operação de um e-commerce. Identificamos seu perfil de consumidor digital, mapeamento demandas de produtos, definimos processos e selecionamos as melhores, mais adequadas ferramentas e fornecedores para o porte de seu negócio. Vamos bater um papo? Entre em contato conosco pelo e-mail contato@umpublicidade.com.br.

Gastos Ocultos – Um problema crônico nos novos negócios

Gastos Ocultos – Um problema crônico nos novos negócios

Nos últimos meses, além de minhas atividades como gestor da Um Publicidade e consultor de negócios e tecnologia, estive envolto com dois empreendimentos gastronômicos em fase inicial. E, como todo novo negócio, onde basicamente ainda não se tem receita, o orçamento para estruturação é bem apertado, fazendo com que os itens essenciais para operação sejam priorizados e outras demandas fiquem em uma listagem de pendências.

Em uma operação gastronômica, o centro das atenções são os itens necessários para o preparo, como insumos, panelas, utensílios de cozinha e outros que estão diretamente ligados ao serviço prestado. Tudo corre bem, o foco do negócio segue sem maiores problemas, etc. Dado um momento, chega uma demanda crítica: imprimir um cardápio. Neste momento o computador avisa que a tinta da impressora acabou. Você, na pressão da urgência, compra na loja mais próxima um novo cartucho. Inevitavelmente o preço será mais caro, pela falta de tempo para pesquisar e pelo curto prazo para concluir a compra. É neste momento que aparece o vilão do gasto oculto.

A situação se agrava ainda mais quando contabilizamos o custo do transporte, do estacionamento, do tempo gasto. E assim perde-se mais uma oportunidade de produzir mais e em menor tempo.

Os gastos ocultos só vão aparecer na hora da contabilização de tudo. Muitas vezes o valor planejado não bate com o valor realizado. Por mais que a operação só esteja priorizando o essencial, estas despesas não planejadas acabam ocorrendo e, dependendo do porte da operação em questão, pode significar uma mudança de lucro para prejuízo. Negócios em fase inicial e pequenas empresas são as mais afetadas pelo problema.

Pelo fato da Um Publicidade estar no mercado desde 2007 e com planilhas e sistemas de apoio operacional desenvolvidos, fazia tempo que não me deparava com este problema. Novamente pude comprovar que é essencial um planejamento e mapeamento de riscos.

Esta situação ocorre com você? Entre em contato comigo pelo e-mail contato@renanviegas.com.br. Certamente posso elaborar uma proposta para melhorar a operação de seu negócio.