Avanços de IA na medicina

Cirurgia robótica já é realidade tem algumas décadas. Com o advento de conexões rápidas, estáveis e redundantes, surgiu a modalidade remota. Em Junho deste ano (2024), um cirurgião em Roma realizou uma cirurgia robótica em paciente a 8.000 km, em Pequim.

Cirurgia robótica remota
https://newseu.cgtn.com/news/2024-06-12/Chinese-team-perform-world-first-robotic-surgery-from-Rome-in-Beijing-1um4yx45Ixq/p.html

O que poucos perceberam é que, como todos os dados de movimentos e condições são registrados nesse processo, tal ferramenta passa a ser o primeiro passo para cirurgias autônomas.

Um marco na medicina tende a ocorrer em um curto espaço de tempo, visto que temos capacidade de processamento aumentando de forma exponencial e algoritmos sendo treinados com várias técnicas diferentes e com conhecimento dos mais variados e habilidosos profissionais. Com o tempo certamente este conhecimento vai proporcionar ao robô assertividade superior a humana, otimizando movimentos e combinando técnicas nunca antes vislumbradas.

Estamos testemunhando o nascimento de uma nova era na medicina.

Ideias, processo criativo e coincidência

Fundamental para o progresso humano, a criatividade contribui com rupturas e transformações nas mais diversas áreas do conhecimento.

O processo criativo é algo bastante individualizado, não existindo uma regra. Alguns tem ideias nos mais variados momentos enquanto outros precisam seguir certos processos para que desenvolvam criatividade.

Algumas das descobertas criativas da ciência se basearam na recombinação de informações já sabidas, que pairam nosso subconsciente. Isso se reflete na música, em textos, em produtos e muito mais.

Em textos, de vez em quando me deparo com essas situações ao escrever aqui no Blog. Um caso bem recente foi de um texto que postei em 15/01/2019. Como de costume, ao ter uma ideia escrevo um rascunho que posteriormente acaba virando postagem no Blog. Nesse caso o rascunho que fiz foi em 02/03/2018. A ideia veio a mente através de um texto que tinha lido no passado, mas não lembrava o(a) autor(a) nem o link para o conteúdo. Aliás, nem lembrava se tinha lido, visto um vídeo, etc. Acontece que peguei fragmentos de minha lembrança sobre o tópico e elaborei meu texto, fazendo a postagem. Recentemente passei por uma postagem do Eduardo Bruno no LinkedIn, que coincidentemente também tinha elaborado um texto seguindo a mesma linha, e com situação similar a minha: ele também não lembrava da íntegra do texto, de sua autora, etc. Ambos utilizamos um texto base como inspiração, nenhum plágio da autora ou de nós, mas de modo inconsciente criamos, e com isso acabamos produzindo textos similares. Em um papo entre nós acabamos por chegar na autora do texto que ambos nos inspiramos: Clare Bottomley.

Na música esse tipo de ocorrência é frequente, ainda mais que estamos falando de um campo com limite, que são todas as combinações possíveis de notas musicais. Na maioria dos casos não existe plágio, apenas senso comum dentro de um escopo finito de possibilidades. Este vídeo ilustra muito bem: https://www.youtube.com/watch?v=oOlDewpCfZQ

Além de empreender e ser consultor, também sou inventor. Costumo criar soluções de tecnologia e também produtos. As vezes ideias surgem nos momentos mais inusitados. Outras surgem apenas por observar a execução de algum trabalho ou atividade de terceiros.