Dicas para usuários do browser Google Chrome

Se você é usuário do Browser Google Chrome e utiliza o mesmo como ferramenta de trabalho de desenvolvimento vai aodrar este post. Abaixo listo alguns comandos que permitem realizar diversas tarefas “ocultas”, que não estão no menu. Veja a lista:

chrome://dns
Lista os servidores de DNS que foram consultados durante a navegação.

chrome://memory
Lista o uso de memória do programa. Também lista a quantidade de memória utilizada por outros browsers.

chrome://net-internals
Lista informações de rede.

chrome://quota-internals
Exibe informações de uso de disco, inclusive subdividido por sites.

chrome://sessions
Exibe a quantidade de instâncias da aplicação.

chrome://sync-internals
Informações sobre o serviço de sincronia.

chrome://commands
Lista os comandos acima e mais alguns outros conhecidos e acessíveis pelo menu.

Porque a parceria Agência de Publicidade x Consultoria de Informática é essencial?

Sua empresa está querendo construir ou melhorar o site de seu negócio e você imediatamente repassa a demanda para a agência de publicidade que atende sua conta. Passado algum tempo você tem sua demanda atendida e acredita ter recebido a melhor solução, certo? Errado.

Muitas agências de publicidade, com o intuito de aumentar seus lucros ou por falta de experiência, não procuram acessoria de uma empresa / consultor de informática e simplesmente desenvolvem sites in house. Neste ponto cometem um grande erro! Assim como você quando precisa resolver um problema elétrico chama um eletricista, a manipulação de informações também é um campo de conhecimento que necessita de especialista. O profissional de informática que trabalha com arquitetura da informação é justamente o perfil correto para acessorar o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação digital.

Vejamos um exemplo:

Um dia estava navegando por sites de shoppings da Barra da Tijuca com o objetivo de me manter informado sobre novidades e resolvi acessar o site do maior shopping da reigão – o BarraShopping.

Website do BarraShopping em 16/10/2011
Website do BarraShopping em 16/10/2011

Pois bem, acessei o http://www.barrashopping.com.br, encontrei algumas informações e resolvi me cadastrar na newsletter para receber as novidades por e-mail para não ter que ficar acessando o site. Aí me deparei com um erro básico: no formulário para cadastro da newsletter, além do endereço de e-mail existia o campo obrigatório CPF. Hum? Mas eu só quero receber e-mail, para quê precisam de meu CPF?

Primeiro passo para cadastro na newsletter do BarraShopping em 16/10/2011
Primeiro passo para cadastro na newsletter do BarraShopping em 16/10/2011

Neste ponto identifico que grande parte dos usuários desistem de efetuar seu cadastro, gerando o efeito inverso ao objetivo que o gestor do estabelecimento gostaria. Bom, mas vamos considerar os poucos indivíduos que mesmo assim resolvem realizar o cadastro. Parte destes usuários provavelmente, para preservar sua privacidade, utilizarão um CPF qualquer para se cadastrar. Aí surge o segundo aspecto negativo para o gestor do estabelecimento: além de perder o cadastro de alguns usuários, o mesmo ainda vai ter informações com dados errados / corrompidos. Ainda existe um terceiro aspecto – como os usuários do passo anterior utilizaram CPF de outro indivíduo este, quando tentar realizar o cadastro com seu CPF não vai conseguir. Neste ponto mais uma leva de usuários não vai realizar seu cadastro.

Segundo passo do formulário para cadastro na newsletter do BarraShopping em 16/10/2011
Segundo passo do formulário para cadastro na newsletter do BarraShopping em 16/10/2011

Após preencher o fomulário com o CPF incorreto o usuário é remetido para um outro formulário solicitando mais informações. Neste momento querem saber onde o usuário mora, sexo, se é casado, etc. Hum? Mas eu só quero receber informações! Agora os poucos usuários que ainda seguiram preenchendo o CPF desistem! Alguns poucos persistentes preenchem e enfim realizam seu cadastro!

Ótima estratégia para montar uma base de potenciais clientes, não?

Portanto, quando tiver alguma demanda que envolva informações, sejam sites, campanhas em redes sociais e telefonia móvel, procure sempre empresas e profissionais que trabalhem em parceria, pois agências de comunicação e consultores de informática devem participar de seu projeto.

Dart – A aposta do Google para a web

Com a crescente aceitação das aplicações web, o Google resolveu apostar parte de suas fichas em uma linguagem para fazer frente ao velho e conhecido JavaScript – o Dart. Capitaneado por Lars Bak, o projeto foi apresentado em uma conferência realizada dia 10/10/2011 na Dinamarca. Segundo sua equipe, a nova linguagem vem para complementar o desenvolvimento web, aperfeiçoando alguns pontos do JavaScript. Além dos pontos referentes ao desenvolvimento em si, um dos pontos chave da aposta do Google na linguagem é a performance. Testes iniciais comprovaram performance significantemente superior ao JavaScript.

Na minha visão, o big player Google a cada momento surge com uma estratégia diferente para aumentar seu domínio no mundo web. o Dart pode ter suas vantagens porém, confesso não acreditar em sua padronização. E você, apostaria suas fichas?

Quer saber mais sobre o Dart? Acesse: http://www.dartlang.org/

O futuro da Nokia

Rumores surgiram esta semana sobre uma possível compra da divisão de telefonia da Nokia pela Microsoft. Analisando os últimos movimentos da fabricante, tudo indica que este caminho vem sendo preparado desde o abandono do Meego e do Symbian em prol do WM7.

Seria este um bom negócio para a Nokia, para Microsoft ou para ambas?

Particularmente acho que quem ganha nesta negociação é a Microsoft. A Nokia é uma peça chave para uma empresa que pretende avançar em um mercado que cada vez mais converge no mobile, utilizando a base de conhecimento de um grande fabricante. Nos últimos meses, o Android vem tomando um mercado voraz que prejudicou bastante o resultado financeiro da Nokia.

Para os acionistas da Nokia, a negociação chega no tempo exato para gerar uma boa capitalização e deixar o desafio de enfrentar a Apple e o Google para um player que tem um histórico interessante de enfrentamento, mas precisa melhorar e muito sua estratégia para fazer frente aos big players atuais.

Será que a Microsoft vai conseguir? Confesso apostar poucas fichas neste sucesso. Veremos!

O cliente auto-destrutivo

Um website é composto da união entre marketing, design e tecnologia da informação. Portanto, o planejamento deve estar presente na concepção estratégica, na criação do projeto gráfico e no desenvolvimento tecnológico. Quando uma empresa busca um profissional ou uma empresa para a implementação de um projeto web, na maioria das vezes as premissas básicas de projeto não foram cumpridas.

Um projeto web, assim como qualquer projeto, deve possuir um planejamento bem elaborado e com objetivos claros. O planejamento é uma técnica e, como tal, se aplica de acordo com a situação e a finalidade. O papel do planejamento é orientar o esforço do trabalho para a obtenção de um resultado.

Um website tem como objetivo principal atingir um nicho de consumidores e/ou potenciais consumidores. Para atingir este público é necessário estudo e criatividade. Qualquer atividade que envolva criação em seu processo, depende da liberdade para atingir seu objetivo com êxito. Diferente do trabalho executado por um arquiteto de casas, onde o objetivo principal é elaborar uma construção de acordo com os anseios do cliente, um arquiteto web deve implementar o projeto pensando no público alvo que, na maioria dos casos, não é a empresa contratante, e sim, os clientes desta empresa.

O principal, ao meu ver, é compreender exatamente o que o cliente precisa e então argumentar com o mesmo a melhor solução para as questões apresentadas. Clientes dos mais variados segmentos tendem a opinar no design e na navegabilidade do projeto web.

O papel de um arquiteto web é mapear o perfil do público alvo de um produto ou serviço e desenvolver o projeto de design e usabilidade focado neste público. Quando o cliente interfere incisivamente neste processo, o resultado final certamente fica comprometido. O cliente, por incrível que pareça, é um dos maiores responsáveis pelo fracasso de um projeto web.

Não adianta projetar um site de óculos para leitura baseado em uma resolução de vídeo de 1280×1024 e uma tipografia estilizada tamanho mínimo para um público que está buscando o site justamente para encontrar o produto que resolva seu problema.

Não há mais espaço para amadorismo. Se um cliente contratar você ou sua empresa para desenvolver um projeto web, busque sempre o êxito máximo. Somente profissionais qualificados tem a competência para elaborar e implementar um projeto alcançando o resultado esperado pela empresa. Portanto, estude e mantenha-se atualizado.

Saber ouvir

Encontrar a melhor solução para um problema começa por ouvir os envolvidos no processo. Entender o problema e debater é algo primordial. Várias vezes profissionais procuram entender o problema, porém, não debatem o mesmo com os envolvidos no processo. Desta maneira encontrar a melhor solução pode ser uma tarefa superdimensionada e nem sempre com sucesso garantido.

Isso me faz lembrar de um acontecimento interessante contato por um conhecido. Vejam:

Uma empresa grande que produz sabonetes, creme dental, que tem uma unidade no interior de SP, próximo a Campinas, recebia reclamações por ter fornecido caixa de creme dental vazia. A diretoria foi verificar junto a produção e detectaram que a maquina perdia o sincronismo com a esteira de transporte das caixas e as caixas eram fechadas sem o produto.

Com isso apuraram que precisariam resolver isso, pois as leis do consumidor existentes e a concorrência poderiam comprometer a credibilidade da empresa. Sendo assim, a diretoria se reuniu juntamente com os gerentes do setor e chegaram a conclusão que deveriam contratar especialistas para o assunto. Contrataram 3 engenheiros para desenvolver um método para resolver o problema.

Eles desenvolveram um equipamento com uma balança muito sensível e um braço acoplados na esteira, assim, sempre que a balança registrava que o peso estava abaixo do que seria com o creme dental dentro da caixa ele empurrava a caixa, esse equipamento teve um custo de R$ 8 Milhões.

Passou um mês, dois, três… observaram pelos relatórios que não tiveram mais problemas com reclamações.

Sendo assim, a administração foi verificar o equipamento e constatou que não estava ligado, ai perguntado aos operários por que o equipamento estava desligado?

Eles disseram que dava muito trabalho, além que, toda vez tinham que parar para que o braço empurrasse a caixa vazia, com isso resolveram desliga-lo, mas para isso fizeram uma vaquinha arrecadaram R$ 80,00 e compraram um ventilador grande com um pedestal, com isso sempre que surgia uma caixa vazia ela era soprada para fora da esteira não necessitando parar todo equipamento e também sem prejuízo na produtividade.

A situação relatada acima demonstra claramente que, se o problema tivesse sido debatido com outros membros da equipe, uma solução rápida e simples teria resolvido o problema. Portanto pense, e na próxima vez que for buscar a solução para um problema, ouça os envolvidos.

Empresas x Processos x Metodologias

Atuando como consultor me deparo com realidades diferentes em empresas dos mais variados segmentos e portes. O que mais me intriga é que, na maioria delas, metodologias são apenas buzz words (recursos comerciais) para se vender um projeto. O mais chocante é que nem mesmo processos existem!

Falando de ambiente de desenvolvimento, a realidade é ainda mais caótica. Falta de controle de versão, codificação sem padrão, arquitetura capenga, inexistência de testes e ambiente de homologação. Quando adentramos a plataforma de desenvolvimento a nuvem negra só aumenta. Um exemplo corriqueiro é a utilização de orientação a objeto de forma completamente distorcida, não aproveitando os benefícios da reutilização, herança, interfaces, entre outros.

A realidade é que as empresas ainda tem muito que evoluir, a área de desenvolvimento está muito aquém de sua capacidade produtiva.

E você, caro leitor, também constata esta realidade?

MeeGo – O substituto do Symbian é exibido pela primeira vez

Primeira aparição do MeeGo Mobile
Primeira aparição do MeeGo Mobile

A Nokia e a Intel, parceiros no projeto, exibiram nesta quarta (30/06/2010) imagens do novo sistema operacional para dispositivos móveis que irá substituir gradativamente o sistema operacional dos aparelhos da Nokia – o MeeGo. Baseado no Linux, o MeeGo também é um sistema open source.

A versão pré-alpha apresentada já exibe as características visuais conhecidas da Nokia, possui um browser baseado no Firefox e alguns recursos comuns em interfaces de touchscreen como teclado. Proprietários do modelo N900 podem, depois de algum esforço de compilação, instalar o sistema no aparelho. Ambos fabricantes alertam que a versão é apenas pra comprovar conceitos e que vários ajustes estão sendo realizados.

Para quem quiser conhecer melhor o novo sistema operacional: http://meego.com/

GlobalMoneyInput – Plugin de jQuery para digitação de valores monetários

Noticiei aqui no blog em meu primeiro post, em 15/06/2010, que a Microsoft havia realizado uma contribuição para o projeto jQuery com um plugin voltado para internacionalização, permitindo formatar números e datas.

Pois é, passados alguns dias surgiu uma necessidade em um projeto e utilizei o plugin. Porém, ao me deparar com a necessidade de permitir o usuário entrar com dados independente da localidade, não encontrei plugin para tal. Com isso resolvi implementar um plugin que fosse compatível com o Global, para aplicar máscaras em campos input para digitação de valores financeiros. Com isso surgiu o jQueryGlobalMoneyInput.

O jQueryGlobalMoneyInput é um plugin simples e direto. Ele basicamente possui dois métodos: maskMoney (para ativar a máscara) e unmaskMoney (para remover a máscara).


$('#yourMoneyFieldInputId').maskMoney();

Confira o plugin no site do jQuery, no Google Code ou no site que fiz para o projeto.

Você sabe HTML?

Em alguns momentos, quando vou selecionar profissionais para trabalhar em um projeto web, costumo fazer esta pergunta. A resposta é inevitavelmente “sim”. Normalmente após algumas poucas horas de trabalho com o profissional que respondeu a pergunta como sim, me deparo com um código bem aquém de alguém que possui conhecimento de HTML. Muitos acreditam que, se uma página aparece sem distorções no Internet Explorer, o código está correto. Comum engano.

Abaixo enumero alguns dos erros mais comuns:

  • Falta de definição de charset
  • Tags sem fechamento
  • Código CSS misturado com código HTML
  • Código Javascript misturado com código HTML
  • Falta de uso de tags básicas (como por exemplo H1)
  • Excesso de tags DIV
  • Tabelas utilizadas erroneamente para layout
  • Tabelas implementadas sem TBODY, TFOOTER e LEGEND
  • Legenda de campos de formulário sem LABEL
  • Links e imagens sem o atributo TITLE preenchido
  • Nenhuma preocupação com acessibilidade

Para quem trabalha e/ou pretende trabalhar com web, o completo conhecimento da linguagem HTML é um pré-requisito. Conhecer suas tags e saber aplicá-las corretamente é algo que diferencia um projeto de qualidade de algo feito por ditos “profissionais”.

Para ser um bom profissional web você deve, primeiramente, estudar HTML e acompanhar sua evolução.